sábado, 28 de junho de 2008

Preocupação ambiental ou estratégia de marketing?


É visível a situação em que o planeta se encontra. Gases carbônicos, queima de combustível, desmatamento, consumo exagerado de água e outros fatores que tornam o meio ambiente lastimável e deixa no ar a preocupação quanto ao futuro de nossas gerações.
Vejo muitas empresas realizarem projetos ambientais e politicamente corretos como forma de diminuir a poluição ou até mesmo amenizar a situação. Mas será que esses projetos não são apenas uma “jogada” de marketing? Já que essa situação está na “moda” e empresas com essas atitudes são bem vistas, elogiadas pela sociedade e adquirem status importante diante do mercado.
Uma estratégia de marketing é extremamente importante para a gestão administrativa de uma organização. Com boas técnicas de criação, comunicação e planejamento é possível transmitir valor para o cliente de forma satisfatória. Mas o que me deixa intrigado é que estratégias como estas envolvem custos e tempo. Então, uma vez criadas, porque não tratar disso realmente com seriedade e respeito? O fato é que não basta apenas que um projeto desses seja divulgado, é preciso que haja uma dedicação constante e responsável com a sociedade para que a preocupação com o meio ambiente tome efeito.
Sei também que realmente existem projetos em que estão sendo executados de forma correta e eficiente, o que traz resultados. Admiro empresários que estão tendo essa postura e espero que os demais se conscientizem dessas responsabilidades. Aposto que grandes organizações podem ser os grandes modelos de responsabilidade ambiental e social, refletindo em seus clientes e até mesmo nos concorrentes.
Com tudo isso, deixa-se claro a situação em que vivemos. Mesmo que as estratégias não estão sendo realmente tratadas como se devem, elas existem, e não por acaso. Tudo bem, já se sabe que isso é um problema grave, agora é só esperar que alguém faça alguma coisa. Infelizmente é assim que grande parte da nossa população pensa,..........pensa, continua pensando e nada faz, nem mesmo onde pode alcançar.

Texto: Tiago Pizzamiglio

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dunga ganhou

Desejava escrever algo sobre o jogo entre Brasil e Argentina, mas em função do projeto da faculdade que está tomando meu tempo e pelo fato de ter encontrado um bom texto do colunista da Placar, achei interessante valorizar o texto e postar aqui.

Texto do site: http://www.placar.com.br




Passada a vaia do Mineirão, passada a murchada de Galvão Bueno que entre inflar e cornetar a Seleção ficou jururu na transmissão, dá para fazer um balanço de Brasil 0 x 0 Argentina. E Dunga, apesar das bordoadas que tomou, não se deu mal. Saiu, ao que tudo indica, de Belo Horizonte com o magnífico emprego que tinha antes. Nada mal para quem perdeu feio o jogo como visitante e não venceu a partida como local das Eliminatórias.
Como o Brasil recolhe um ponto em duas partidas e o técnico se deu bem? Pois é, para fazer uma análise dessas torna-se necessário uma espiadela nos vizinhos. Pois o líder Paraguai começou bem a rodada vencendo o Brasil e tomou de quatro da Bolívia. Três pontos, não disparou. A Argentina, vale lembrar, levou dois míseros pontinhos, um a mais que o Brasil após o empate em casa com os equatorianos e a igualdade do Mineirão.
E o 0 x 0 contra os argentinos nem de longe mostrou a apatia de Assunção. O Brasil teve bons momentos no primeiro tempo, Adriano deu mostras da força da natureza que é, Júlio Baptista de novo provou ser daqueles jogadores que se transformam em super-homens quando vestem a roupa verde-amarela, pela enésima vez o Brasil deixou claro que fica forte quando encara os argentinos. Só isso já deve ser suficiente para a manutenção do emprego do técnico pelo menos até as Olimpíadas. Infelizmente. O resultado (que nem foi tão bom) mascarando um trabalho errático.
Apesar de alguns bons momentos, o bando brasileiro fica mais bando quando fica ao lado de um time com técnico de verdade. Sem ser nenhuma maravilha, a Argentina de Alfio Basile pareceu jogar em casa no segundo tempo do Mineirão. Tocou a bola, teve as melhores chances e poderia ter saído com a vitória se Riquelme estivesse mais ligado e Messi menos afobado nas finalizações. Dunga teve o azar de perder Anderson no primeiro tempo e a oportunidade de transformar o limão em limonada. Poderia ter colocado (como na Copa América de 2007) Daniel Alves e incendiar o lado direito. Não fez, botou um perdido Diego e ainda deslocou para a obscuridade da volância o então melhor do time, Júlio Baptista. Numa mexida, criou para si dois problemas. Poderia ter corrigido a substituição equivocada, tirando Diego e enfiando Daniel Alves (como de fato fez, no finalzinho do jogo), mas aí estamparia seu erro inicial e feriria um dois princípios da famiglia Dunga: a lealdade cega com quem foi leal em outras oportunidades. Como ficaria Diego perante a opinião pública, entrando e saindo no meio do jogo? Ficaria "chato" para ele. Melhor assim, dane-se o resto do time.
Dunga segue, vivo, até que venha um tropeço definitivo. O Brasil segue, moribundo, perdendo um tempo que outras seleções estão aproveitando pelo planeta afora. Vida que segue.

Escrito por Sérgio Xavier

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A Fórmula 1 voltou a ser “massa”



Fazia muito tempo que não vibrava como vibrei no último domingo (08/06/2008) com um GP de F-1. Desde os momentos inesquecíveis de Senna, carregando a bandeira brasileira e levando-a a inúmeros pódios e vitórias.
Felipe Massa foi o responsável por essa vibração. No GP do Canadá assisti um piloto determinado, concentrado e disposto a superar todas as dificuldades encontradas, como a 5ª posição no grid de largada, mais um erro cometido pela equipe da Ferrari nos boxes, que não reabasteceu seu carro, e uma pista muito suja e difícil de segurar o carro. Massa foi um exemplo de superação e garra. Tudo bem, sei que conquistou apenas o 5º lugar, mas quem teve a oportunidade de acompanhar a prova toda e diante das adversidades já comentadas, nosso piloto brasileiro se saiu muito bem e passou para aqueles que gostam e admiram o automobilismo a esperança de grandes vitórias e porque não um título mundial? Além disso, garantiu pontos importantes para a seqüência do campeonato. Ultrapassagens ousadas, como a em Kovalainen e Barrichello ao mesmo tempo, e manobras sensacionais de quem conhece e sabe da responsabilidade de guiar uma Ferrari estão se tornando cada vez mais presentes nas exibições de Massa.
Enquanto muitos condenam a atrapalhada de Lewis Hamilton que não viu o sinal vermelho na saída dos boxes e provocou seu próprio abandono e de Raikkonen da prova, prefiro destacar a atuação de Felipe, que me segurou diante da telinha da largada até o pódio, coisa que não acontecia há anos.
Portanto, pode até ser que Massa não se torne um grande campeão, mas que vou ter o prazer e a empolgação de torcer novamente por um brasileiro nas corridas da formula 1, isso não tenho dúvidas.


Texto: Tiago Pizzamiglio