quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A importância dos NÃOS

Caso você não tenha recebido esse texto por e-mail, recomendo a leitura. Recebi e achei muito interessante a realidade que é descrita. Que sirva de reflexão para melhorarmos a educação dos nossos jovens, em tempo.


CRIANDO MONSTROS

O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por... NADA?

Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?

O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse Não, não quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não.
Seu desejo era mais importante.

Não quero ser comparado como um desses psicólogos que infestam os programas vespertinos de TV, que explicam tudo de maneira simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.

Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida.
Faltou à polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim.
NÃO.
Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos, temem dizer não às esposas). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.

Os pais dizem: 'não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho.

Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.

Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS, crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam.
Usam drogas.
Compram armas.
Transam sem camisinha.
Batem em professores.
Furam o pneu do carro do chefe.
Chutam mendigos e prostitutas na rua.
E daí por diante...

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade.

E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O não protege, ensina e prepara.

Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.


Texto: (Autor anônimo)

domingo, 17 de agosto de 2008

Riscos e possíveis ameaças de se investir na China


Faz alguns dias que penso escrever algo sobre as olimpíadas que estão ocorrendo, mas como não dediquei tempo para isso, ainda, publico aqui um breve trabalho que acabo de concluir para apresentar na aula de Tópicos Especiais em Administração II de amanhã. Na ocasião teremos que tomar postura de grandes investidores e levantar alguns aspectos considerados ameaçadores de se investir em um determinado país. No caso do nosso grupo, a China que justamente sedia os jogos olímpicos de 2008.

Portanto, segue o que foi desenvolvido:

Riscos e possíveis ameaças de se investir na China

Maior país poluidor devido às grandes usinas e fábricas que se encontram no país
Essa imagem que o país carrega pode afastar investimentos externos, pois na atualidade preza-se muito a preservação ambiental. Grandes investidores já estão conscientizados quanto a isso e não arriscariam seus numerários em um país criticado mundialmente.

Inflação global
A alta generalização dos preços no mundo constitui uma ameaça ao crescimento acelerado da China. O Banco Central do país não tem poder e as medidas de combate à inflação não surgem, os preços sobem e os sinais de crise se acumulam, porque o ritmo do crescimento econômico da China é insustentável, assim como o nível de seu investimento, próximo de 50% do PIB. Problema esse que pode colocar em risco e em dúvida a evolução da economia chinesa.

Baixa natalidade
Em um país que segue as normas de uma ditadura cruel, a natalidade vem sofrendo com isso. Famílias são restritas a ter somente um filho, casos contrariam são obrigados a abandoná-las e até mesmo a sacrificá-las. Com isso o país segue um grande risco de futuramente vim a faltar mão-de-obra, além de também afetar sua imagem perante as questões legais que envolvem a humanidade.

Política
Governo autoritário com restrições em diversas áreas, principalmente no que se refere à liberdade de imprensa e ao uso livre da internet. A China é freqüentemente alvo de críticas de ONGs e outros governos devido a violações graves de deireitos humanos, como no caso de prisões sem julgamento, confissões forçadas, tortura, maus-tratos a prisioneiros e outros.

Portanto é complicado investir num país com um regime de ditadura, onde o sistema judiciário está diretamente subordinado ao comitê central do Partido Comunista, onde não existem outros partidos políticos, onde não há preocupação ambiental e nem tão pouco com sustentabilidade, onde a censura é predominante, não há direitos trabalhistas e principalmente não há democracia.

Texto: Tiago Pizzamiglio


sábado, 9 de agosto de 2008

Marketing: Esqueceram dos pequenos detalhes...

Sabe-se da importância de investimentos em marketing. Mas nunca se investiu
tanto como atualmente, só que o principal detalhe está sendo esquecido, já parou
para pensar nisso?

Publico aqui um fantástico texto que pode te ajudar a
entender melhor essa questão. Vale à pena ler.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:

- Bem-vindo ao Venetia!

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático. No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!

Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.

Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo!

Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal.

"Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!

Lembrando que esta mensagem vale para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento). Enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.

Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.


Texto: Desconhecido.
Fonte: Blog do empreendedor (Pedro Mello).

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A Vale quer ser verde

Mês passado publiquei um texto que questiona as estratégias aplicadas pelas empresas em relação à preocupação ambiental. Hoje encontrei um artigo no portal da revista Exame, que comprova essa questão, e achei interessante publicar aqui também.
A maior empresa privada do Brasil lança uma campanha com apelo ecológico —
seu maior desafio será provar que sua preocupação vai além do marketing


Por Malu Gaspar

Em sua última campanha publicitária, que estreou no início de junho na TV, a Vale investiu na imagem de companhia sustentável, capaz de transformar minérios em sonhos e ainda fazer tudo isso respeitando o meio ambiente e as comunidades nos arredores de suas minas e instalações. A campanha faz parte de um colossal projeto de lançamento da nova marca da empresa, que, em novembro do ano passado, deixou de ser a Vale do Rio Doce para se chamar apenas Vale. Com orçamento de 59 milhões de reais, a estratégia de divulgação do novo nome aproveita para colocar a Vale na onda da “companhia verde”, a mais nova tendência entre as grandes empresas globais que querem agregar uma imagem positiva ao seu nome — seja ela uma mineradora, um banco ou uma companhia de celulose. Essas corporações já perceberam que empresas amigas do planeta têm maiores chances de ganhar a simpatia dos consumidores e investidores — principalmente na Europa e nos Estados Unidos. “Há uma busca desenfreada por aparecer bonito na foto”, diz Alejandro Pinedo, da consultoria Interbrand, especializada em avaliação e construção de marcas. “O apelo à sustentabilidade passou a ser considerado um dos requisitos para tornar as empresas mais competitivas.”

Um relatório da consultoria Ernst&Young divulgado em abril passado, aponta pela primeira vez a preocupação ambiental dos consumidores e investidores — qualificada como radical greening — como um dos dez principais riscos para os negócios de uma empresa. Nenhuma companhia quer ver colado à sua imagem o atributo de destruidora da natureza — e isso é particularmente dramático no caso de corporações que atuam em setores que já têm uma imagem ruim por seu alto impacto ambiental, como é o caso da mineração. No caso específico da Vale, a situação é complexa. Dois estudos recentes de bancos internacionais sobre sustentabilidade no setor de mineração colocaram a Vale em uma situação constrangedora. No primeiro, do Citigroup, a brasileira ficou em penúltimo lugar numa lista de 15 empresas. No segundo, da Goldman Sachs, a Vale foi a 14a entre 15 no ranking ambiental e a nona no ranking de investimentos sociais. Os bancos fazem esse tipo de relatório para orientar decisões de investimentos para clientes e instituições que levam em conta critérios de sustentabilidade na hora de aplicar seus recursos. Em maio passado, outro estudo, da Fundação Brasileira do Desenvolvimento Sustentável, fez uma comparação entre os relatórios de sustentabilidade divulgados em 2007 pelas cinco maiores mineradoras do mundo. O estudo avaliou 13 itens. A Vale ficou em último lugar entre nove.

A nova estratégia de marketing da Vale coincide com a expansão internacional da companhia. No ano passado, a empresa passou por seu primeiro teste de imagem global, meses depois do processo de aquisição da canadense Inco. O principal projeto da empresa era uma gigantesca mina de níquel na Nova Caledônia, uma ilha paradisíaca do oceano Pacífico, que enfrentava forte resistência dos aborígines que vivem próximo à área de extração. Ambientalistas europeus tomaram o partido dos aborígines e começaram a protestar contra a empresa. Preocupado com o impacto, o presidente da Vale, Roger Agnelli, se envolveu pessoalmente na solução da crise. Recentemente, a empresa anunciou que pararia de fornecer minério para os produtores de ferro-gusa acusados de usar trabalho escravo ou queimar carvão de madeira ilegal da Amazônia. Não queria correr o risco de passar pelo que passaram os produtores de soja de Mato Grosso, após uma campanha internacional deflagrada pelo Greenpeace em maio de 2006. A ONG organizou protestos em lanchonetes do McDonald’s na Europa acusando a rede de vender produtos contendo carne de frango alimentado com soja proveniente de áreas de desmatamento irregular na Amazônia. Imediatamente, a rede de fast food pressionou seus fornecedores internacionais para não comprar mais a soja brasileira proveniente dos arredores da floresta. A Vale nega que esteja reforçando suas políticas de sustentabilidade em decorrência do processo de internacionalização. “Sempre fomos preocupados com sustentabilidade. Apenas estamos investindo mais no processo de informação do que fazemos”, diz Orlando Lima, diretor de sustentabilidade da Vale.

As iniciativas tomadas pela Vale nos últimos meses mostram que a empresa sabe que, pior do que não ter uma imagem de “companhia verde”, é ser acusada de que essa imagem é falsa. “Algumas empresas que nos pedem para construir uma imagem ‘verde’ no fundo não são tão verdes assim. Alertamos que o efeito de se forçar um vínculo que não existe pode ser um desastre”, diz Pinedo, da Interbrand. “A empresa precisa realmente ter comprometimento ambiental.” Um dos casos que ainda despertam muita desconfiança, por exemplo, é o da British Petroleum. A BP, que sempre esteve associada à poluição, investiu 200 milhões de dólares nos últimos anos para se transformar numa companhia preocupada com meio ambiente, com grande espaço para energias alternativas. Isso, no entanto, não foi suficiente para livrá-la das acusações de “greenwashing” (maquiagem verde). Ainda hoje, a BP é patrulhada pelos ambientalistas, como provam as recentes denúncias de que estaria envolvida em um pesado lobby contra o endurecimento das leis ambientais nos Estados Unidos. No caso da Vale, por enquanto, a estratégia de aparecer como uma “companhia verde” não enfrentou reveses. Mas só o tempo — e as ações que vierem com ele — dirão se a campanha é apenas uma estratégia de marketing ou uma preocupação concreta.

Texto: Malu Gaspar

domingo, 13 de julho de 2008

O poder da negociação nas organizações



Em todos os momentos do nosso cotidiano estamos em negociação, sejam com nossos familiares ou amigos, e isso se estende a vários estabelecimentos que pisamos. A negociação é extremamente importante e fundamental para as organizações, principalmente quando for uma negociação inteligente e bem proveitosa. Mas para obter êxito em uma negociação é preciso conhecer alguns atalhos.


Talvez o principal segredo de uma boa negociação é, antes mesmo de expressar idéias e planos, saber ouvir atentamente o outro lado, pois nele podem existir informações valiosas que possam influenciar na sua proposta. A negociação exige uma preparação que defina objetivos e o conhecimento do produto ou serviço que esteja em pauta assim como o conhecimento do cliente.

Outras vantagens a destacar são a facilidade de expressão e o comportamento diante de um cliente ou comprador. É preciso ter muito cuidado com os gestos e a posição das mãos, pois isso pode demonstrar insegurança e incerteza.

Portanto em uma conversação que se destaca esse tipo de postura pode se resultar em um excelente negócio para a empresa. Com isso é possível que as mesmas invistam mais em profissionais com essa capacidade de negociar qualificando-os e permitindo alçadas para que seja possível a concretização de uma negociação sem que haja interrupções ou impedimentos, o que traz o risco de não obter o sucesso.

Com tudo, relaciono aqui algumas características que considero importantes no negociador:
-Saber ouvir;
-Capacidade de resolver problemas;
-Pensar sob pressão;
-Inspirar confiança;
-Contra-argumentar;
-Persuasão;
-Tomar decisões;
-Preparar estratégias;
-Perceber intenções;
-Raciocínio lógico;
-Explorar interesses.

“Saber negociar faz diferença”


Texto: Tiago Pizzamiglio

terça-feira, 8 de julho de 2008

O sucesso consiste em não fazer inimigos, por Max Gehringer

'O sucesso consiste em não fazer inimigos... Nas relações humanas no
trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance
de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo
à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não
adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita
se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você
estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua
mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto
a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um
investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo.
Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que,
durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o
melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo
é aquela pessoa que liga ou envia um e-mail para perguntar se você
está precisando de alguma coisa.

Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma
coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um
milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente,
isso parece ótimo. Mas não é. A 'Lei da Perversidade Profissional' diz
que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem
mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso
consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque,
por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente
aqueles que têm boa memória.'

Texto: Max Gehringer

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Lei Seca


Um assunto que vem gerando muita polêmica em mesas de bares essa semana é a respeito da lei seca. De acordo com a alteração no Código de Trânsito Brasileiro o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos está proibido. Muitas adversidades em relação a essa mudança, enquanto aqueles que se sentem prejudicados revoltam-se, outros concordam com a nova lei que está valendo desde o dia 20/06.
Bom, aí vai minha opinião. No primeiro momento entendi como uma injustiça, pois aquelas pessoas que realmente são responsáveis e sabem se controlar para não ultrapassar dos limites e se mesmo assim, sabem da consciência de não sentar em frente ao volante de um carro, ao sair para se divertir em um jantar com os amigos, em um aniversário de família, acabam pagando por aqueles irresponsáveis que não tem o pingo de noção de quanto se vale uma vida. Pensado assim é injusto, mas conversando com alguns amigos e ouvindo algumas versões diferentes cheguei à conclusão que a lei está certa, pelo menos em minha opinião, pois se antes era permitida a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja) e a lei não foi respeitada e o número de acidentes provocados por embriaguez continuou absurdo, então entendo que alguma coisa deve ser feita, como foi, e se alguém for pego dirigindo depois de beber, além de multa de R$955,00, vai perder a carteira de motorista por 12 meses e correr o risco de parar na cadeia.
Resumindo, é aquela velha história: Os bons vão pagar pelos ruins. Mas tudo bem, ao menos temos a esperança que acidentes e vitimas em nossas estradas vão diminuir. Então, meus amigos, vamos tomar conhecimentos de nossas responsabilidades, continue saindo com seus amigos, divertindo-se, descontraindo-se, mas no final de tudo seja esperto. Sempre existe alguém por perto que possa te levar para casa, a namorada, o amigo e até mesmo um taxi.
O lado interessante da história é que a economia já vem sofrendo com isso. Imagine vários bares, restaurantes e boates com o movimento enfraquecido. Para tentar evitar essa queda de faturamento, comerciantes já procuram por soluções para respeitar a proibição. Alguns estabelecimentos já começam a propiciar serviço de entrega do cliente, evitando que o cliente sente ao volante do carro embriagado. Convênios com sindicatos e taxistas também estão sendo planejados.
Portanto, seguindo esse raciocínio, um bom otimista pode pensar: Diminuem-se os acidentes e aumenta-se a empregabilidade no nosso país. Será?
Texto: Tiago Pizzamiglio

sábado, 28 de junho de 2008

Preocupação ambiental ou estratégia de marketing?


É visível a situação em que o planeta se encontra. Gases carbônicos, queima de combustível, desmatamento, consumo exagerado de água e outros fatores que tornam o meio ambiente lastimável e deixa no ar a preocupação quanto ao futuro de nossas gerações.
Vejo muitas empresas realizarem projetos ambientais e politicamente corretos como forma de diminuir a poluição ou até mesmo amenizar a situação. Mas será que esses projetos não são apenas uma “jogada” de marketing? Já que essa situação está na “moda” e empresas com essas atitudes são bem vistas, elogiadas pela sociedade e adquirem status importante diante do mercado.
Uma estratégia de marketing é extremamente importante para a gestão administrativa de uma organização. Com boas técnicas de criação, comunicação e planejamento é possível transmitir valor para o cliente de forma satisfatória. Mas o que me deixa intrigado é que estratégias como estas envolvem custos e tempo. Então, uma vez criadas, porque não tratar disso realmente com seriedade e respeito? O fato é que não basta apenas que um projeto desses seja divulgado, é preciso que haja uma dedicação constante e responsável com a sociedade para que a preocupação com o meio ambiente tome efeito.
Sei também que realmente existem projetos em que estão sendo executados de forma correta e eficiente, o que traz resultados. Admiro empresários que estão tendo essa postura e espero que os demais se conscientizem dessas responsabilidades. Aposto que grandes organizações podem ser os grandes modelos de responsabilidade ambiental e social, refletindo em seus clientes e até mesmo nos concorrentes.
Com tudo isso, deixa-se claro a situação em que vivemos. Mesmo que as estratégias não estão sendo realmente tratadas como se devem, elas existem, e não por acaso. Tudo bem, já se sabe que isso é um problema grave, agora é só esperar que alguém faça alguma coisa. Infelizmente é assim que grande parte da nossa população pensa,..........pensa, continua pensando e nada faz, nem mesmo onde pode alcançar.

Texto: Tiago Pizzamiglio

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dunga ganhou

Desejava escrever algo sobre o jogo entre Brasil e Argentina, mas em função do projeto da faculdade que está tomando meu tempo e pelo fato de ter encontrado um bom texto do colunista da Placar, achei interessante valorizar o texto e postar aqui.

Texto do site: http://www.placar.com.br




Passada a vaia do Mineirão, passada a murchada de Galvão Bueno que entre inflar e cornetar a Seleção ficou jururu na transmissão, dá para fazer um balanço de Brasil 0 x 0 Argentina. E Dunga, apesar das bordoadas que tomou, não se deu mal. Saiu, ao que tudo indica, de Belo Horizonte com o magnífico emprego que tinha antes. Nada mal para quem perdeu feio o jogo como visitante e não venceu a partida como local das Eliminatórias.
Como o Brasil recolhe um ponto em duas partidas e o técnico se deu bem? Pois é, para fazer uma análise dessas torna-se necessário uma espiadela nos vizinhos. Pois o líder Paraguai começou bem a rodada vencendo o Brasil e tomou de quatro da Bolívia. Três pontos, não disparou. A Argentina, vale lembrar, levou dois míseros pontinhos, um a mais que o Brasil após o empate em casa com os equatorianos e a igualdade do Mineirão.
E o 0 x 0 contra os argentinos nem de longe mostrou a apatia de Assunção. O Brasil teve bons momentos no primeiro tempo, Adriano deu mostras da força da natureza que é, Júlio Baptista de novo provou ser daqueles jogadores que se transformam em super-homens quando vestem a roupa verde-amarela, pela enésima vez o Brasil deixou claro que fica forte quando encara os argentinos. Só isso já deve ser suficiente para a manutenção do emprego do técnico pelo menos até as Olimpíadas. Infelizmente. O resultado (que nem foi tão bom) mascarando um trabalho errático.
Apesar de alguns bons momentos, o bando brasileiro fica mais bando quando fica ao lado de um time com técnico de verdade. Sem ser nenhuma maravilha, a Argentina de Alfio Basile pareceu jogar em casa no segundo tempo do Mineirão. Tocou a bola, teve as melhores chances e poderia ter saído com a vitória se Riquelme estivesse mais ligado e Messi menos afobado nas finalizações. Dunga teve o azar de perder Anderson no primeiro tempo e a oportunidade de transformar o limão em limonada. Poderia ter colocado (como na Copa América de 2007) Daniel Alves e incendiar o lado direito. Não fez, botou um perdido Diego e ainda deslocou para a obscuridade da volância o então melhor do time, Júlio Baptista. Numa mexida, criou para si dois problemas. Poderia ter corrigido a substituição equivocada, tirando Diego e enfiando Daniel Alves (como de fato fez, no finalzinho do jogo), mas aí estamparia seu erro inicial e feriria um dois princípios da famiglia Dunga: a lealdade cega com quem foi leal em outras oportunidades. Como ficaria Diego perante a opinião pública, entrando e saindo no meio do jogo? Ficaria "chato" para ele. Melhor assim, dane-se o resto do time.
Dunga segue, vivo, até que venha um tropeço definitivo. O Brasil segue, moribundo, perdendo um tempo que outras seleções estão aproveitando pelo planeta afora. Vida que segue.

Escrito por Sérgio Xavier

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A Fórmula 1 voltou a ser “massa”



Fazia muito tempo que não vibrava como vibrei no último domingo (08/06/2008) com um GP de F-1. Desde os momentos inesquecíveis de Senna, carregando a bandeira brasileira e levando-a a inúmeros pódios e vitórias.
Felipe Massa foi o responsável por essa vibração. No GP do Canadá assisti um piloto determinado, concentrado e disposto a superar todas as dificuldades encontradas, como a 5ª posição no grid de largada, mais um erro cometido pela equipe da Ferrari nos boxes, que não reabasteceu seu carro, e uma pista muito suja e difícil de segurar o carro. Massa foi um exemplo de superação e garra. Tudo bem, sei que conquistou apenas o 5º lugar, mas quem teve a oportunidade de acompanhar a prova toda e diante das adversidades já comentadas, nosso piloto brasileiro se saiu muito bem e passou para aqueles que gostam e admiram o automobilismo a esperança de grandes vitórias e porque não um título mundial? Além disso, garantiu pontos importantes para a seqüência do campeonato. Ultrapassagens ousadas, como a em Kovalainen e Barrichello ao mesmo tempo, e manobras sensacionais de quem conhece e sabe da responsabilidade de guiar uma Ferrari estão se tornando cada vez mais presentes nas exibições de Massa.
Enquanto muitos condenam a atrapalhada de Lewis Hamilton que não viu o sinal vermelho na saída dos boxes e provocou seu próprio abandono e de Raikkonen da prova, prefiro destacar a atuação de Felipe, que me segurou diante da telinha da largada até o pódio, coisa que não acontecia há anos.
Portanto, pode até ser que Massa não se torne um grande campeão, mas que vou ter o prazer e a empolgação de torcer novamente por um brasileiro nas corridas da formula 1, isso não tenho dúvidas.


Texto: Tiago Pizzamiglio

terça-feira, 6 de maio de 2008

Princípio

Pois é, como todos nós sabemos, chega um momento na vida em que tudo deve começar. Dessa vez não vai ser diferente. Estou criando esse blog com o intuito apenas de realizar um desejo próprio, de relatar informações e discussões pertinentes a vários assuntos que rodeiam nosso mundo. Descobri aqui a oportunidade para transmitir idéias e opiniões, e porque não uma maneira de desabafar sobre determinadas situações desastrosas que convivemos dia-a-dia?
Vou tratar de assuntos que me interessam no momento e em que vejo a necessidade de expor minhas idéias e pensamentos, escrevendo temas voltados para Administração (curso em que estou me graduando), meio-ambiente, sociedade, enfim, tudo de um modo geral. Com certeza verão coisas sobre esportes, mais especificamente sobre minha paixão: o tricolor do Morumbi.
Não quero e acredito que nem seria capaz o suficiente para ocupar o espaço de alguns jornalistas, colunistas e demais profissionais da área, muito pelo contrário, espero dar minha humilde contribuição para o desenvolvimento da atividade.
Quero deixar claro que não seguirei uma regra para postagens, não vou tratar isso como obrigação, e sim como um entretenimento. Isso significa que pode existir um período de tempo muito grande entre uma postagem e outra.
Portanto, espero que gostem e, que essa intenção venha a contribuir de alguma forma com todos.
Texto: Tiago Pizzamiglio