quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Trocando de vício. O cigarro pela corrida




Segue ótimo texto de Renato Dutra:


Creio que a maioria das pessoas que acessam essa página não seja fumante, mas ainda assim eu gostaria de comentar sobre a nova lei antifumo e suas consequências. Claro que havendo mais restrições ao tabagismo, as pessoas vão fumar menos e muitas tentarão abandonar este hábito nocivo.

Não há dúvida de que parar de fumar diminui o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e uma série de outros males que todos – fumantes ou não fumantes - estão cansados de saber. A meu ver, no entanto, fica mais fácil convencer alguém a livrar-se da dependência química se oferecemos uma alternativa. O mais comum é a pessoa deixar o cigarro de lado e começar a comer alimentos ricos em açúcar simples (doces, chocolate,etc.), que estimulam a produção de substâncias ligadas ao bem-estar, como a serotonina. Infelizmente, o excesso de açúcar engorda e aumenta o risco de desenvolver diabetes, ou seja, não é uma “substituição” saudável.

Sugiro que os fumantes considerem a possibilidade de substituir o cigarro pelo exercício físico. Num primeiro momento parece a troca mais difícil de ser feita, mas eu conheço diversos ex-fumantes que fizeram esta “substituição” com sucesso. O exercício físico libera uma série de substâncias que causam bem-estar e melhoram o humor, os peptídeos opióides endógenos (PEPs). O PEP mais conhecido é a beta-endorfina, liberada em exercícios vigorosos ou prolongados. Com o tempo, será fácil viciar-se nessa sensação prazerosa e saudável.

Em resumo, a lei antifumo pode servir como uma ajuda para o fumante, mas recomendo que o exercício seja utilizado como um importante aliado na luta contra o cigarro. Por que não substituir um vício por outro?


Por Renato Dutra

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Maior investimento: Conhecimento humano

Trata-se de uma história real que comprova que simples atitudes simplificam grandes problemas e podem poupar grandes investimentos financeiros.


Vejam:


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A importância dos NÃOS

Caso você não tenha recebido esse texto por e-mail, recomendo a leitura. Recebi e achei muito interessante a realidade que é descrita. Que sirva de reflexão para melhorarmos a educação dos nossos jovens, em tempo.


CRIANDO MONSTROS

O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por... NADA?

Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?

O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse Não, não quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não.
Seu desejo era mais importante.

Não quero ser comparado como um desses psicólogos que infestam os programas vespertinos de TV, que explicam tudo de maneira simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.

Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida.
Faltou à polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim.
NÃO.
Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos, temem dizer não às esposas). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.

Os pais dizem: 'não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho.

Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.

Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS, crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam.
Usam drogas.
Compram armas.
Transam sem camisinha.
Batem em professores.
Furam o pneu do carro do chefe.
Chutam mendigos e prostitutas na rua.
E daí por diante...

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade.

E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O não protege, ensina e prepara.

Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.


Texto: (Autor anônimo)

domingo, 17 de agosto de 2008

Riscos e possíveis ameaças de se investir na China


Faz alguns dias que penso escrever algo sobre as olimpíadas que estão ocorrendo, mas como não dediquei tempo para isso, ainda, publico aqui um breve trabalho que acabo de concluir para apresentar na aula de Tópicos Especiais em Administração II de amanhã. Na ocasião teremos que tomar postura de grandes investidores e levantar alguns aspectos considerados ameaçadores de se investir em um determinado país. No caso do nosso grupo, a China que justamente sedia os jogos olímpicos de 2008.

Portanto, segue o que foi desenvolvido:

Riscos e possíveis ameaças de se investir na China

Maior país poluidor devido às grandes usinas e fábricas que se encontram no país
Essa imagem que o país carrega pode afastar investimentos externos, pois na atualidade preza-se muito a preservação ambiental. Grandes investidores já estão conscientizados quanto a isso e não arriscariam seus numerários em um país criticado mundialmente.

Inflação global
A alta generalização dos preços no mundo constitui uma ameaça ao crescimento acelerado da China. O Banco Central do país não tem poder e as medidas de combate à inflação não surgem, os preços sobem e os sinais de crise se acumulam, porque o ritmo do crescimento econômico da China é insustentável, assim como o nível de seu investimento, próximo de 50% do PIB. Problema esse que pode colocar em risco e em dúvida a evolução da economia chinesa.

Baixa natalidade
Em um país que segue as normas de uma ditadura cruel, a natalidade vem sofrendo com isso. Famílias são restritas a ter somente um filho, casos contrariam são obrigados a abandoná-las e até mesmo a sacrificá-las. Com isso o país segue um grande risco de futuramente vim a faltar mão-de-obra, além de também afetar sua imagem perante as questões legais que envolvem a humanidade.

Política
Governo autoritário com restrições em diversas áreas, principalmente no que se refere à liberdade de imprensa e ao uso livre da internet. A China é freqüentemente alvo de críticas de ONGs e outros governos devido a violações graves de deireitos humanos, como no caso de prisões sem julgamento, confissões forçadas, tortura, maus-tratos a prisioneiros e outros.

Portanto é complicado investir num país com um regime de ditadura, onde o sistema judiciário está diretamente subordinado ao comitê central do Partido Comunista, onde não existem outros partidos políticos, onde não há preocupação ambiental e nem tão pouco com sustentabilidade, onde a censura é predominante, não há direitos trabalhistas e principalmente não há democracia.

Texto: Tiago Pizzamiglio


sábado, 9 de agosto de 2008

Marketing: Esqueceram dos pequenos detalhes...

Sabe-se da importância de investimentos em marketing. Mas nunca se investiu
tanto como atualmente, só que o principal detalhe está sendo esquecido, já parou
para pensar nisso?

Publico aqui um fantástico texto que pode te ajudar a
entender melhor essa questão. Vale à pena ler.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:

- Bem-vindo ao Venetia!

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático. No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!

Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.

Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo!

Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal.

"Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!

Lembrando que esta mensagem vale para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento). Enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.

Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.


Texto: Desconhecido.
Fonte: Blog do empreendedor (Pedro Mello).

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A Vale quer ser verde

Mês passado publiquei um texto que questiona as estratégias aplicadas pelas empresas em relação à preocupação ambiental. Hoje encontrei um artigo no portal da revista Exame, que comprova essa questão, e achei interessante publicar aqui também.
A maior empresa privada do Brasil lança uma campanha com apelo ecológico —
seu maior desafio será provar que sua preocupação vai além do marketing


Por Malu Gaspar

Em sua última campanha publicitária, que estreou no início de junho na TV, a Vale investiu na imagem de companhia sustentável, capaz de transformar minérios em sonhos e ainda fazer tudo isso respeitando o meio ambiente e as comunidades nos arredores de suas minas e instalações. A campanha faz parte de um colossal projeto de lançamento da nova marca da empresa, que, em novembro do ano passado, deixou de ser a Vale do Rio Doce para se chamar apenas Vale. Com orçamento de 59 milhões de reais, a estratégia de divulgação do novo nome aproveita para colocar a Vale na onda da “companhia verde”, a mais nova tendência entre as grandes empresas globais que querem agregar uma imagem positiva ao seu nome — seja ela uma mineradora, um banco ou uma companhia de celulose. Essas corporações já perceberam que empresas amigas do planeta têm maiores chances de ganhar a simpatia dos consumidores e investidores — principalmente na Europa e nos Estados Unidos. “Há uma busca desenfreada por aparecer bonito na foto”, diz Alejandro Pinedo, da consultoria Interbrand, especializada em avaliação e construção de marcas. “O apelo à sustentabilidade passou a ser considerado um dos requisitos para tornar as empresas mais competitivas.”

Um relatório da consultoria Ernst&Young divulgado em abril passado, aponta pela primeira vez a preocupação ambiental dos consumidores e investidores — qualificada como radical greening — como um dos dez principais riscos para os negócios de uma empresa. Nenhuma companhia quer ver colado à sua imagem o atributo de destruidora da natureza — e isso é particularmente dramático no caso de corporações que atuam em setores que já têm uma imagem ruim por seu alto impacto ambiental, como é o caso da mineração. No caso específico da Vale, a situação é complexa. Dois estudos recentes de bancos internacionais sobre sustentabilidade no setor de mineração colocaram a Vale em uma situação constrangedora. No primeiro, do Citigroup, a brasileira ficou em penúltimo lugar numa lista de 15 empresas. No segundo, da Goldman Sachs, a Vale foi a 14a entre 15 no ranking ambiental e a nona no ranking de investimentos sociais. Os bancos fazem esse tipo de relatório para orientar decisões de investimentos para clientes e instituições que levam em conta critérios de sustentabilidade na hora de aplicar seus recursos. Em maio passado, outro estudo, da Fundação Brasileira do Desenvolvimento Sustentável, fez uma comparação entre os relatórios de sustentabilidade divulgados em 2007 pelas cinco maiores mineradoras do mundo. O estudo avaliou 13 itens. A Vale ficou em último lugar entre nove.

A nova estratégia de marketing da Vale coincide com a expansão internacional da companhia. No ano passado, a empresa passou por seu primeiro teste de imagem global, meses depois do processo de aquisição da canadense Inco. O principal projeto da empresa era uma gigantesca mina de níquel na Nova Caledônia, uma ilha paradisíaca do oceano Pacífico, que enfrentava forte resistência dos aborígines que vivem próximo à área de extração. Ambientalistas europeus tomaram o partido dos aborígines e começaram a protestar contra a empresa. Preocupado com o impacto, o presidente da Vale, Roger Agnelli, se envolveu pessoalmente na solução da crise. Recentemente, a empresa anunciou que pararia de fornecer minério para os produtores de ferro-gusa acusados de usar trabalho escravo ou queimar carvão de madeira ilegal da Amazônia. Não queria correr o risco de passar pelo que passaram os produtores de soja de Mato Grosso, após uma campanha internacional deflagrada pelo Greenpeace em maio de 2006. A ONG organizou protestos em lanchonetes do McDonald’s na Europa acusando a rede de vender produtos contendo carne de frango alimentado com soja proveniente de áreas de desmatamento irregular na Amazônia. Imediatamente, a rede de fast food pressionou seus fornecedores internacionais para não comprar mais a soja brasileira proveniente dos arredores da floresta. A Vale nega que esteja reforçando suas políticas de sustentabilidade em decorrência do processo de internacionalização. “Sempre fomos preocupados com sustentabilidade. Apenas estamos investindo mais no processo de informação do que fazemos”, diz Orlando Lima, diretor de sustentabilidade da Vale.

As iniciativas tomadas pela Vale nos últimos meses mostram que a empresa sabe que, pior do que não ter uma imagem de “companhia verde”, é ser acusada de que essa imagem é falsa. “Algumas empresas que nos pedem para construir uma imagem ‘verde’ no fundo não são tão verdes assim. Alertamos que o efeito de se forçar um vínculo que não existe pode ser um desastre”, diz Pinedo, da Interbrand. “A empresa precisa realmente ter comprometimento ambiental.” Um dos casos que ainda despertam muita desconfiança, por exemplo, é o da British Petroleum. A BP, que sempre esteve associada à poluição, investiu 200 milhões de dólares nos últimos anos para se transformar numa companhia preocupada com meio ambiente, com grande espaço para energias alternativas. Isso, no entanto, não foi suficiente para livrá-la das acusações de “greenwashing” (maquiagem verde). Ainda hoje, a BP é patrulhada pelos ambientalistas, como provam as recentes denúncias de que estaria envolvida em um pesado lobby contra o endurecimento das leis ambientais nos Estados Unidos. No caso da Vale, por enquanto, a estratégia de aparecer como uma “companhia verde” não enfrentou reveses. Mas só o tempo — e as ações que vierem com ele — dirão se a campanha é apenas uma estratégia de marketing ou uma preocupação concreta.

Texto: Malu Gaspar

domingo, 13 de julho de 2008

O poder da negociação nas organizações



Em todos os momentos do nosso cotidiano estamos em negociação, sejam com nossos familiares ou amigos, e isso se estende a vários estabelecimentos que pisamos. A negociação é extremamente importante e fundamental para as organizações, principalmente quando for uma negociação inteligente e bem proveitosa. Mas para obter êxito em uma negociação é preciso conhecer alguns atalhos.


Talvez o principal segredo de uma boa negociação é, antes mesmo de expressar idéias e planos, saber ouvir atentamente o outro lado, pois nele podem existir informações valiosas que possam influenciar na sua proposta. A negociação exige uma preparação que defina objetivos e o conhecimento do produto ou serviço que esteja em pauta assim como o conhecimento do cliente.

Outras vantagens a destacar são a facilidade de expressão e o comportamento diante de um cliente ou comprador. É preciso ter muito cuidado com os gestos e a posição das mãos, pois isso pode demonstrar insegurança e incerteza.

Portanto em uma conversação que se destaca esse tipo de postura pode se resultar em um excelente negócio para a empresa. Com isso é possível que as mesmas invistam mais em profissionais com essa capacidade de negociar qualificando-os e permitindo alçadas para que seja possível a concretização de uma negociação sem que haja interrupções ou impedimentos, o que traz o risco de não obter o sucesso.

Com tudo, relaciono aqui algumas características que considero importantes no negociador:
-Saber ouvir;
-Capacidade de resolver problemas;
-Pensar sob pressão;
-Inspirar confiança;
-Contra-argumentar;
-Persuasão;
-Tomar decisões;
-Preparar estratégias;
-Perceber intenções;
-Raciocínio lógico;
-Explorar interesses.

“Saber negociar faz diferença”


Texto: Tiago Pizzamiglio